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quinta-feira, 22 de abril de 2010

V Aula

IGREJA CRISTÃ ETERNA ALIANÇA – ICEA.

CARNAUBAIS/RN, 08 DE ABRIL DE 2010.

ESTUDO BÍBLICO DE BASE – EBB

MINISTRO: LUIZ LUCAS

CONHECENDO A DEUS

A Triunidade de Deus

TEXTO-CHAVE

“Eu e o Pai somo um” (Jo 10.30).

PRINCÍPIO PRÁTICO

O Senhor distingue a si mesmo do Pai e, ao mesmo tempo, clama pela unidade e igualdade com o Pai.

CÂNTICOS

v Te agradeço.

v __________

LEITURA SEMANAL

ü Sexta: Efésios 4. 3 - 6: Só existe um Deus.

ü Sábado: João 6.27: O Pai é reconhecido como Deus.

ü Domingo: João 20. 26 - 28: Jesus Cristo é reconhecido como Deus.

ü Segunda: 1 Coríntios 2.10: O Espírito Santo é reconhecido como Deus.

ü Terça: João 10.30: Jesus clama pela unidade e igualdade com o Pai.

ü Quarta: Mateus 20.19: Evidências da triunidade de Deus.

ü Quinta: Mateus 3.16 e 17: Pai, Filho e Espírito Santo formam a Trindade.

biblia_desenho LEITURA EM AULA

Dt 6.4

Mt 20.19

COMENTÁRIO

I. A TRIUNIDADE DE DEUS

A palavra Trindade, é claro, não aparece nas Escrituras. Mesmo assim, a doutrina aparece nas Escrituras e, portanto, trata-se de um ensinamento bíblico.

I. A CONTRIBUIÇÃO DO AT

Inquestionavelmente, o AT enfatiza a unidade de Deus. Contudo, há uma sugestão clara de que, no ser divino, existem pessoas distintas. Assim, é possível dizer que o AT contém insinuações que permitem uma revelação posterior da Triunidade de Deus.

A. A unidade de Deus

O famoso shema, de Dt 6.4, ensina a unidade de Deus. Apesar de ressaltar a singularidade de Deus mais do que a sua unidade, mas implica que é um só, descartando o politeísmo.

B. Palavras plurais

Elohim, mostra a grandiosidade e a supremacia ilimitada de Deus. No entanto, quando Deus fala sobre si mesmo com pronomes plurais (Gn 1.26; 3.22; 11.7; Is 6.8) e verbos no plural (Gn 1.26; 11.7), parece indicar distinção de pessoas.

C. O Anjo do Senhor

Ainda que essa designação possa se referir a qualquer um dos anjos de Deus (1 Rs 19.7, cf v. 5), algumas vezes esse Anjo é chamado de Deus, embora seja distinto dele (Gn 16.7 – 13; 18.1 – 21; 19.1 – 28; Ml 3.1).

D. Distinção de pessoas

Algumas passagens aparentemente distinguem as pessoas que formam a Deidade.

1. O Senhor é distinto do Senhor (Gn 19.24; Os 1.7).

2. O Redentor (que deve ser divino) é distinto do Senhor (Is 59.20).

3. O Espírito é distinto do Senhor (Is 48.16; 59.21; 63.9, 10). Nesses versículos, o Espírito é pessoal e está ativo.

III. A CONTRIBUIÇÃO DO NT

O NT contém muitas evidências sobre a Trindade. Essas “evidências” possuem duas linhas de raciocínio: uma insiste que existe apenas um Deus verdadeiro, e a outra apresenta o Jesus homem e o Espírito Santo, sendo que ambos afirmam ser Deus.

A. Evidência da Unicidade

Assim como o AT, o NT também insiste na existência de apenas um Deus verdadeiro (1 Cor 8.4 – 6; Ef 4.3 – 6; Tg 2.19).

B. Evidências da Triplicidade de Deus

1. O Pai é reconhecido como Deus: (Jo 6.27; 1 Pe 1.2).

2. Jesus Cristo é reconhecido como Deus: (Mt 9.4; 28.18; Jo 12.9; Cl 1.17; Jo 1.3; 5.27).

3. O Espírito Santo é reconhecido como Deus: (At 5.3,4; 1 Co 2.10; 6.19; Jo 3.5,6,8).

C. Evidências da triunidade

Mt 28.19 declara melhor a triunidade de Deus. Outros textos: (Mt 3.16,17 e 2 Co 13.14).

I. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES PARA UMA DEFINIÇÃO

Uma definição de Trindade não é fácil de ser conseguida. Jo 10.30, expressa de forma belíssima, o equilíbrio entre a diversidade de pessoas e a unidade da essência. “Eu e o Pai” claramente distingue duas pessoas, e o verbo “somos” está no plural. “Um” é algo neutro, ou seja, um em natureza ou essência, mas não “uma” Pessoa. Logo, o Senhor distingue a si mesmo do Pai e, ao mesmo tempo, clama pela unidade e igualdade com o Pai.

II. ILUSTRAÇÃO DA TRINDADE

A água pode servir como uma boa ilustração. Existe também um aspecto triplo na água, pois sendo gelo, vapor ou líquido, suas moléculas podem coexistir em equilíbrio. Continua sendo água, mesmo que de maneiras distintas. O Sol, sua luz e sua força também pode nos ajudar a ilustrar a Trindade. Ninguém conseguiu realmente ver o Sol, assim como ninguém viu o Pai. Mesmo assim, aprendemos muito a respeito do Sol ao estudar sua luz, do mesmo modo que aprendemos muito a respeito do Pai por intermédio de Jesus Cristo. Vemos a força solar demonstrada em seu envolvimento no crescimento das sementes, árvores e plantas, e quando nos perguntam o que causa isso, dizemos que foi o Sol. O Espírito Santo é como a força que emana do Sol.

III. PANORAMA HISTÓRICO DA DOUTRINA

A. Monarquianismo

1. Monarquianismo dinâmico (adocionismo)

Essa visão retratava Jesus como um homem que recebera poderes especiais do Espírito Santo em seu batismo.

2. Monarquianismo modalista

No Ocidente, afirmava que o Pai encarnado também sofreu no Filho. Enquanto no Oriente, ensinava que as pessoas da Deidade eram maneiras pelas quais Deus manifestava a si mesmo.

B. Arianismo

Ário (c. de 250-336) um presbítero de Alexandria, distinguia o Deus único e eterno do Filho gerado pelo Pai, o qual, portanto, teve um princípio. Também ensinou que o Espírito Santo foi a primeira coisa a ser criada pelo Filho, pois tudo o que existe foi criado pelo Filho. Ário recebeu oposição de Atanásio (c. de 296-373) que, enquanto mantinha a unidade de Deus, distinguia três naturezas essenciais em Deus e insistia que o Filho era da mesma substancia que o Pai. O Imperador Constantino acabou ficando do lado dos seguidores de Atanásio e a doutrina de Ário foi condenada como heresia no Concílio de Nicéia.

IV. ALGUMAS RAMIFICAÇÕES PRÁTICAS

A oração é praticamente de maneira trinitária. Apesar de podermos nos dirigir a qualquer das pessoas da Trindade sem problema algum, de acordo com o precedente bíblico, falamos como o Pai, em nome de Cristo e conforme o Espírito nos direciona (Jo 14.14; Ef 1.6; 2.18; 6.18).

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1. Quantos deuses a Bíblia afirma existir?

2. Quais são as Pessoas divinas identificadas como Deus na Bíblia?

3. Explique os termos:

· Unicidade de Deus:

· Triplicidade de Deus:

· Triunidade de Deus:

Use textos bíblicos para apoiarem suas explicações.

“Habite ricamente em vós a Palavra de Cristo”.

Colossenses 3.16a

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